domingo, 3 de maio de 2015

Dia da Mãe


Mais um dia da mãe chegou.
Este dia é sempre agridoce para mim.
Se por um lado me preenche a felicidade de ter uma mãe realmente magnifica que ainda está comigo, bem como uma avó que é o maior doce de pessoa que alguém alguma vez pode ter a honra de conhecer, a outra já faleceu e essa réstia de dor aparece sempre em alturas como esta.
Mas essa não a verdadeira razão porque este dia é agridoce.
Cada dia da mãe que passa é mais uma marca na cronologia do tempo que tentamos engravidar sem sucesso e é inevitável pensar que, se tivesse sido uma daquelas pessoas sortudas e tivesse engravidado logo no primeiro ciclo, hoje o meu bebé teria perto de 2 anos.
É nestes momentos que me relembro que, mesmo que para o mundo eu seja uma mulher sem filhos, no meu interior também eu sou mãe.

Sou mãe de um bebé que não existe e o meu coração chora por não poder tê-lo nos meus braços, não poder cheirá-lo e passar horas a olhar para a sua carinha perfeita, por não poder consolá-lo, embalá-lo, acarinhá-lo, protegê-lo... 
O meu bebé que não existe, existe no meu coração, existe nos meus sonhos e não tenho dúvidas de que um dia existirá no meu futuro.
Acho que este é o sentimento mais estranho que tive na minha vida e poucos são os que o conseguem compreender.

É por isso que hoje deixo os maiores votos de um Feliz Dia da Mãe, não apenas para aquelas mulheres que fisicamente já o são ou estejam prestes a sê-lo, mas também para todas as que ainda lutam com todas as forças pela concretização desse sonho.
Todas vocês merecem.

Todas vocês são mães!

Bons Planos!

2 comentários:

  1. Minha querida lindas palavras, descrevem na perfeição como me senti nestes dois anos e pouco de ansiedade, procura!
    Um feliz dia da mãe para ti!
    Um beijinho

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  2. A vida fez-me acreditar que as coisas acontecem quando têm de acontecer. :)
    Se tudo tivesse corrido bem da primeira vez, nesta altura teria um(a) filho(a) prestes a fazer 2 anos. Se tivesse corrido bem da 2a, ele(a) teria cerca de 14 meses, mas não teria conhecido o meu filho lindo, e penso que não seria a mãe que sou. O "não ter recebido as coisas de mão beijada" fez-me dar mais valor a cada dia que passo com ele, ser mais informada nas decisões que tomo e não me preocupar tanto com as opiniões alheias no que respeita à nossa relação mãe/filho.
    Tudo isto para dizer que, um dia (que espero em breve) terás o teu filho para cheiráres, passar horas a olhar para a sua carinha perfeita, para consolá-lo, embalá-lo, acarinhá-lo e protegê-lo. E valorizarás cada momento mais do que se tudo tivesse corrido bem à primeira.

    Um beijinho grande <3

    Dani

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